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Criptomoedas

O que são finanças descentralizadas Mais conhecidas como DEFI?

By 28 de dezembro de 2021janeiro 20th, 2023No Comments

DEFI é um termo muito utilizado para descrever as aplicações financeiras que utilizam cadeias de blocos (blockchains) ao invés de instituições bancárias.

▪ DEFI é a abreviação que significa “finanças descentralizadas” que é basicamente aplicações financeiras construídas em cima de uma cadeia de blocos, esse é um termo muito utilizado para essas ferramentas.

▪ O objetivo do DEFI é facilitar e permitir que qualquer pessoa que queira emprestar ao banco possa fazer isso sem passar por burocracias intermediarias, basta apenas ter acesso a internet.

▪ O DEFI vem crescendo consideravelmente nos espaços descentralizados, que são plataformas webs que mais utilizam a cadeia de blocos.

O Bitcoin funciona como um sistema de pagamento online, onde uma pessoa pode enviar dinheiro para qualquer lugar do mundo inteiro, e isso foi apenas um início revolucionário da era da criptomoeda e criptografia, sendo elas centralizadas ou descentralizadas, são utilizadas como um meio de troca que asseguram as transações. Os criadores dos aplicativos DEFI tem como objetivo facilitar a acessibilidade das pessoas que desejam realizar suas transações de forma segura.

As aplicações financeiras descentralizadas são apontadas como uma possível solução para aqueles que tem dificuldades de acessar suas contas, e o DEFI derruba essa barreira entre as pessoas e as instituições bancarias. Além de todos esses benefícios, recentemente os criadores do DEFI e os proprietários das criptomoedas, descobriram um outro propósito para esses aplicativos, uma maneira de lucrar muito mais com essas aplicações financeiras.

Leia até o final!

O que é DEFI?

DEFI são aplicativos coletivos online para produtos financeiros, que geralmente são executados em cadeias de blocos públicas (blockchain), assim como o aplicativo Ethereum, que permite que as pessoas enviem criptomoedas por apenas uma pequena taxa, essa tecnologia prioriza a inovação das bitcoins.

Esses produtos não utilizam intermediários terceiros, ou seja, não precisam da permissão de instituições bancárias ou corretores, eles estão livres dessas burocracias, tudo é gerado automaticamente por um protocolo inteligente que cria os contratos.

Precisa de um empréstimo? Não tem necessidade de recorrer ao um banco para conseguir seu empréstimo, você pode obter seu dinheiro diretamente desses aplicativos. Está pronto para investir em Bitcoin? Utilizando as Bitcoins você não precisa de um agenciador e muito menos lidar com burocracias, tudo é resolvido pelos protocolos dos aplicativos.

Deseja trocar ativos? Intercâmbios descentralizados facilitam essa transação sem que você tome um corte financeiro grande, facilitando a troca de um ativo por outro.

Quem criou o DEFI?

O DEFI foi criado por um conjunto de pessoas, e esses aplicativos pela primeira vez ultrapassaram o tão conhecido Ethereum, que foi criado e desenvolvido por Vitalik Buterin. D

esde esse ocorrido, o DEFI tem se expandindo em outras redes online, que também utilizam protocolos automáticos inteligentes para criar os contratos de suas transações, essas redes incluem: Solana, Bihance Smart Chain e Avalanche.

Curiosidade!

Você sabia que Andreenssen Horowitza maior empresa de capital de risco utilizou o sistema DEFI para liderar rodadas de investimentos multimilionárias?

Além dela, o Compound e o MakerDAO também utilizam o DEFI, e são pilares importantes para o crescimento desses aplicativos.

O que há de tão especial nisso?

O DeFi é composto por muito recursos, os principais são: Em primeiro lugar ele é “aberto”, isso permite que você crie uma carteira virtual dentro desse do aplicativo, que geralmente não é necessário exibir informação de identidade, como nome, contato ou endereço.

Isso facilita muito na criação de uma conta bancária, tanto de forma teórica quanto tecnológica. Um outro recurso importante é que você pode mover seus fundos de forma limpa utilizando uma cadeia de blocos (blockchain), evitando assim a demora da transferência bancária comum.

Um outro ponto que vale ressaltar são as taxas, que são inferiores as de muitos bancos tradicionais, pelo menos por enquanto, porém esses custos das transações que estão baixos, podem variar de acordo com a cadeia de blocos (blockchain) que a rede utiliza. Por fim, os aplicativos DEFI se movem em conjunto assim como os “legos de dinheiro”, isso permite que as pessoas não precisem de permissão para criar, modificar, conectar ou combinar um produto já existente dentro do aplicativo DEFI.

No entanto esse recurso pode ser o ponto fraco do aplicativo, porque se algum componente DEFI, assim como os da StablecoinDAi se tornar corrompido ou até mesmo vulnerário ele pode derrubar todo o sistema já construído.

O que pode ser feito dentro do DEFI?

O DEFI é construído por três aplicativos básicos, sendo eles:

▪ Empréstimos Se você é proprietário de criptomoedas, você pode emprestá-las em troca de juros ou alguma recompensa, utilizando o protocolo como Aave ou Compound, onde você pode emprestar ativos digitais de acordo com algum protocolo, e isso pode ser muito útil, caso você queira ou precise fazer uma negociação. Porem tenha cuidado! Pois a maioria dos protocolos do aplicativo DEFI utilizam excessos de coletização, o que significa que você precisa tomar precauções, colocando um valor maior do que deseja emprestar, se por acaso os valores dos ativos caírem, essa ação se torna sua garantia para evitar possíveis perdas financeiras.

Alguns dos usuários desses aplicativos adotaram essa estratégia como forma de ganhar mais ativos, agindo como uma “colheita de rendimento” onde eles bloqueiam alguns de seus fundos ativos afim de adquirir recompensas. Porem como as taxas podem variar de acordo com cada protocolo e ativo, aqueles que colhem rendimentos acabam movimentando seus fundos ativos para capitalizar algumas das melhores taxas.

▪ Negociação Com as trocas centralizadas como as da Coinbase e as da Bihance, você pode trocar seus ativos de forma segura nas negociações. Já as trocas descentralizadas permitem que os usuários negociem entre si, de uma forma direta. Já os DEXes como os da Uniswap e os da PancakeSwap permitem que os usuários dos aplicativos destaquem alguns tokens para melhorar a negociação. Porém, a ausência do veto acaba aumentando os riscos que os usuários correm, no entanto, essa falta de veto tem um lado positivo, ela permite que os usuários procurem o quanto antes novos ativos, antes que os mesmos atinjam mercados maiores e mais amplos.

▪ Derivativos Muitas vezes os usuários não querem se limitar a negociar especificamente suas moedas ou seus tokens, e estão cobertos de razão pois não é necessária essa limitação, existem várias plataformas derivativas que permitem que os usuários tenham mais recursos do que apenas negociações pontuais.

Algumas delas são a DyDx e a Synthetix que são ótimas opções para quem deseja expandir suas negociações. Uma das suas melhores funções é permitir que os usuários realizem negociações alavancadas, onde podem apostar mais do que possuem, ou mesmo recriar ativos sintéticos, idênticos as ações tradicionais.

Como são criados os aplicativos DEFI?

Os aplicativos DEFI podem ser criados por qualquer pessoa com um pouco de habilidade em escrever, porem existem algumas ferramentas que permitem que até mesmo aqueles que não tenham essa habilidade possam montar contratos inteligentes, entres essas ferramentas estão; Ganache da Ethereum e a Truffle que possibilitam que o usuário teste, crie ou implemente esses contratos. Após baixar uma plataforma inteligente capaz de construir esses contratos, você deve criar um token para possibilitar que a rede utilize os protocolos das cadeias de blocos (blockchain), cada plataforma tem seu token, a Ethereum utiliza o token ERC20, no Bihance Smart Chain é o BEP20s e na Solana é o SPL.

Criar um token é a maneira mais adequada para um protocolo interagir diretamente com as moedas das cadeias de blocos (blockchain) da primeira camada. Porem esses projetos utilizam seus tokens para impulsionar e alavancar a descentralização, por exemplo o protocolo dos empréstimos que são compostos por um token governativo, o COMP, aqueles que o utilizam podem tomar as decisões mais importantes sobre os protocolos e alocações das moedas.

Como utilizar os produtos DEFI?

Os produtos DEFI podem ser utilizados por qualquer pessoa, bastar apenas entrar no site do aplicativo e se conectar com uma carteira digital de cripto, configurada para DEFI, alguns sites com essa opção são; MetaMask, Phantom na Solana e o Ethreum.

A maioria dos aplicativos DEFI não exigem informações pessoais dos usuários ao se registrarem. Contudo, os aplicativos geralmente são construídos com base em uma cadeia de blocos (blockchain) e você deve utilizar as criptomoedas dessas cadeias de blocos para pagar suas transações, cada plataforma necessita de uma moeda para pagar as transações, na Ethereum é o ETH, na Solana é o SOL, etc.

O DEFI no futuro

Em novembro de 2020, os produtos DEFI tiveram um bloqueio de valor em cerca de 20 bilhões de dólares, a maior parte desses produtos foram do Ethereum, em 2021 esses produtos valeram cerca de 260 bilhões de dólares, sendo 19 bilhões apenas provenientes da Bihance Smart Chain. Se esses números continuarem crescendo e os especialistas em DEFI estiverem corretos essa é apenas a largada da onda massiva de DEFI, aqueles que acreditam verdadeiramente no crescimento do DEFI destacam as vantagens desse sistema financeiro, por ele ser aberto e descentralizado são mais propícios e convenientes para arrecadar até trilhões de dólares americanos. Porém, essas conquistas estão acompanhadas de desafios, como por exemplo em novembro de 2021 quando a empresa que gerencia os riscos elíptico estimou que alguns dos usuários dos aplicativos DEFI perderam cerca de 10,5 bilhões de dólares através de hacker e golpes nos anos anteriores.

O presidente Gary Gensler da comissão de valores mobiliários em agosto de 2021 pediu uma regulamentação rígida DEFI, ele sugeriu que os aplicativos DEFI provavelmente entrariam em desacordo com as leis que regem os valores mobiliários e essa afirmação chamou a atenção dos reguladores. Alguns meses depois o presidente levantou a questão de que “isso acabará mal sem a proteção necessária”, então uma das SEC que fica na Tailândia também se declarou a favor da nova regulamentação, e sugeriu até que alguns dos projetos DEFI deveriam exigir uma licença digital para conseguir operar no país.

Foi então que o banco internacional de assentamentos deu o primeiro passo, alertando que o DEFI pode ser vulnerável demais e acabar excedendo as finanças tradicionais, e isso pode abalar globalmente a estabilidade financeira. É certo que a há uma divergência de ideias entre os críticos e a DEFI.

 

 

ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE AS VISÕES E OPINIÕES EXPRESSAS PELO AUTOR SÃO APENAS PARA FINS INFORMATIVOS E NÃO CONSTITUEM ACONSELHAMENTO FINANCEIRO, DE INVESTIMENTO OU OUTRO.

Referência: Decrypt

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